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Ações do IFMT durante COVID-19

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Projeto MASKIF disponibilizou máscaras para UBSs e iniciativas sociais

Publicado por: Campus Várzea Grande / 29 de Outubro de 2020 às 18:09

A máscara é um dos itens essenciais de proteção enquanto barreira mecânica para evitar oaumento de casos graves da Covid-19, que necessitam, em grande parte dos casos, de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O Projeto MaskIF surgiu como uma das iniciativas pensadas no IFMT Várzea Grande para contribuir com a redução da contaminação por Coronavírus, com a proposta de confecções de máscaras do modelo 3D, que apresenta um conforto maior ao cobrir boca e nariz, tendo como matéria prima o tecido.

O objetivo do projeto, inicialmente, foi a distribuição dos EPIS nas unidades de saúde, para a população atendida, ou até mesmo em outras iniciativas sociais, além de gerar oportunidades de trabalhos e renda para pequenas confecções, cooperativas e grupos de costureiras microempreendedoras, a partir de suas contratações para confecção das máscaras, visto o atual cenário de desemprego causado pela Pandemia da Covid-19.

O projeto foi contemplado pelo Edital 047/2020 do IFMT no enfrentamento à COVID. De acordo com o professor do campus e coordenador do projeto, Kleber Gonçalves Bignarde, "até o final de outubro produzimos quase 2 (duas) mil máscaras, com orientações gerais, sendo as mesmas distribuídas em 6 (seis) unidades básicas de saúde em Cuiabá e Várzea Grande, em comunidades indígenas dos municípios de Vila Bela e Conquista D’Oeste, e no apoio ao grupo 'É oBicho'", que arrecada, tria e distribui alimentos para os animais que estão sofrendo com as queimadas no Pantanal.

Segundo Kleber Bignarde, "a previsão era a confecção de 1.700 (um mil e setescentas) máscaras, mas, como conseguiram economizar nos insumos da fabricação, e com a parceria da COOMPLEMENTAR - Cooperativa de Prestação de Serviços Autônomos, vão confeccionar mais cerca de 800 (oitocentas) máscaras 3D, que serão distribuídas nas unidades básicas de saúde – UBSs nos próximos meses".

O Projeto MaskIF, junto ao projeto de Máscaras em TNT do campus Octayde-Cuiabá e da professora Kellyn Ferreira Antunes, com iniciativa individual, disponibilizaram 1000 (mil) máscaras de TNT, 400 (quatrocentas) máscaras de pano e 16 (dezesseis) litros de detergente, além de contar com a doação de 120 litros de álcool glicerinado, do campus Pontes e Lacerda – Fronteira Oeste, para realização de uma ação nas comunidades indígenas Chiquitanas (Vila Bela da Santíssima Trindade) e Nambikwara (Conquista D’Oeste), em setembro. A servidora do IFMT Pontes e Lacerda que intermediou a entrega dos produtos nas comunidades indígenas Chiquitanas, Isabel Cristina Silva, destaca: “Eu acredito que a iniciativa foi bastante interessante para redução da contaminação, porque já haviam registros de casos de Covid-19, tanto nos povos Chiquitanos, quanto nos Nambikwara”.

De acordo com a Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso, existem 43 povos indígenas no território Mato Grossense, mais de 42 mil índios distribuídos em várias terras. Segundo a Articulação dos povos indígenas do Brasil (APIB), em boletim divulgado dia 29 de outubro, já são 137 (centro e trinta e sete) óbitos indígenas confirmados da Covid-19 em Mato Grosso. Dentre os povos mais afetados estão os Xavantes, com 68 óbitos confirmados, Kalapalos, com 2 óbitos, e Chiquitanos, com 1 óbito confirmado, posicionando, assim, o MT como o segundo com mais mortes de indígenas no Brasil, como mostra o gráfico acima. Fonte: Articulação dos povos indígenas do Brasil (APIB)

Escrita por Adriane de Souza (estagiária)/Editada e complementada por Cristiane Fronza (ASCOM)

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